sábado, 15 de maio de 2010

BIOLOGIA REPRODUTIVA DE Anableps anableps (LINNAEUS, 1758) (CYPRINODONTIFORMES, ANABLEPIDAE) NA BAÍA DE SÃO MARCOS - MARANHÃO.


Orientanda: Adriana do Nascimento Cavalcanti
Orientadora: Zafira da Silva de Almeida

A espécie vivípara
Anableps anableps (tralhoto) representa um importante componente da ictiofauna estuarina da costa maranhense, uma vez que tem sido constante citada como espécie de alta representatividade e constância na área. Dessa forma o presente trabalho teve como objetivo descrever a biologia reprodutiva dessa espécie na Baía de São Marcos. No período de maio de 2007 a março de 2008 foram capturados 267 espécimes de tralhoto, dos quais 214 (80,14%) fêmeas e 53 (19,86%) machos ( 2=92,31). Os valores das amplitudes do comprimento total (CT) e peso total (PT) foram: 117 a 216 mm e 16,76g a 82,31g para machos e de 135 a 282 mm e 18,37g a 200g para as fêmeas. A relação peso-comprimento não difere entre os sexos, sendo caracterizada como espécie de alometria negativa. O comprimento de primeira maturação sexual foi de 38,75 mm para os machos, 147,78 mm para fêmeas e 31,15 mm para os sexos agrupados. A fecundidade média para fêmeas de A. anableps foi de 12,86 embriões/gestação, sendo as maiores proles obtidas quando atingem comprimento total variando de 205 a 264 mm. A desova é do tipo assincrônica, ocorrendo durante todo o ano, com picos de desova nos bimestre de setembro e março para os machos e maio e setembro para as fêmeas. Foram identificados sete estádios de desenvolvimento embrionário para a espécie sendo que os estádios de maior desenvolvimento, quando os embriões estão prestes a nascerem, coincidem com o pico reprodutivo das fêmeas. A ocorrência de embriões em diferentes estádios de desenvolvimento indica o fenômeno da superfetação para A. anableps.

Fonte da fotografia: http://animal-world.com/encyclo/fresh/livebearers/images/AnablepsFoureyesWFLi_Ap4AAf1.jpg

VOCÊ SABE O QUE É ECOMORFOLOGIA? SERÁ QUE PODEMOS UTILIZAR EM PEIXES?


A ecomorfologia é uma abordagem ecológica que se baseia na idéia de que as diferenças morfológicas observadas entre as espécies estão relacionadas à ação das diferentes pressões ambientais e biológicas às quais estão sujeitos os indivíduos.
Assim, vale lembrar que abordagens ecomorfológicas podem ser aplicadas a quaisquer espécies de animais, nos mais diversos ambientes, ou mesmo, servindo para comparações na eficiência de determinada estratégia na utilização do habitat entre espécies diferentes utilizando-se como referência as diferenças ecomorfológicas.
Essas diferenças podem ser estudadas através do emprego de índices morfo-biométricos denominados atributos ecomorfológicos, que são padrões que expressam características do indivíduo em relação ao seu meio e podem ser interpretados como indicadores de hábitos de vida ou de adaptações das espécies à ocupação e utilização maximizada dos habitats.
No Brasil os estudos de ecomorfologia são recentes e foram iniciados na década de 90 aplicados principalmente às comunidades de peixes de água doce. No maranhão, os estudos sobre ecomorfologia também são recentes, mas tem contribuído para trazer à luz aspectos da ecologia de peixes dulcícolas de rios, riachos e lagos, marinhos e estuarinos. Podemos citar os estudos que foram realizados na Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense, Estuário do rio Anil e Parque Estadual Marinho Parcel de Manuel Luiz.

Para conhecer mais:

BEAUMORD, A.C. & PETRERE-JR., M. 1994. Comunidades de peces del rio Manso, Chapada dos Guimarães, MT, Brasil.
Acta Biológica Venezolana, FERRITO, V., MANNINO, M.C., PAPPALARDO, A.M., TIGANO, C. 2007. Morphological variation among populations Aphanius fasciatus Nardo, 1827 (Teleostei, Cyprinodontidae) from the Mediterranean. J. Fish Biol. 70: 1-20 GATZ, A. J. Jr. 1979. Communities Organization in fishes as indicated by morphological features. Ecology, 60 (4): 711-718 JERRY, D.R., CAIRNS, S.C. 1998. Morphological variation in the catadromous Australian bass, from seven geographically distinct riverine drainages. J. Fish Biol. 52: 829-843 KEAST, A. 1985. The piscivore feeding guild of fishes in small freshwater ecosystems. Env. Biol. Fish. 12: 119-129 MACHADO, M. R. B. 2000. Aspectos ecomorfológicos das comunidades de peixes em dois ambientes da Baixada Maranhense, Nordeste do Brasil. Monografia – Universidade Federal do Maranhão. PIORSKI, N.M., ALVES, J.R.L., MACHADO, M.R.B., CORREIA, M.M.F. 2005. Alimentação e ecomorfologia de duas espécies de piranhas (Characiformes: Characidae) do Lago de Viana, Estado do Maranhão, Brasil. Acta Amazônica 35 (1): 63-70. SMITH, W.E. 1999. A ecomorfologia de peixes no Brasil. Boletim da Sociedade Brasileira de Ictiologia. 56: 8-12. VARI, R. P. & WEITZMAN, S. H. (1990). A review of phylogenetic biogeography of the freshwater fishes of South America. In: Peters, G. & Hutterer, R. Vertebrates in the tropics. Proceedings of the international symposium on vertebrate biogeography and systematics in the tropics. Bonn, Alexander Koening zoological research institute and zoological museum. pp. 381-393. WATSON, D.J. & BALON, E.K. 1984. Ecomorphological analysis of fish taxocenes in rainforest streams of northern Borneo. J. Fish Biol. 25:371-384.


Por: Diego Sousa Campos
Graduando de Ciências Biológicas
Universidade Federal do Maranhão
Laboratório de Organismos Aquáticos

domingo, 2 de maio de 2010

A PRÁTICA DA PESCA ENTRE GRUPOS INDÍGENAS DAS BACIAS DOS RIOS PINDARÉ E TURIAÇU, NO ESTADO DO MARANHÃO,




Autores:




Nivaldo Magalhães Piorski
Antônio Carlos Leal de Castro
Cláudio Urbano Bittencourt Pinheiro

Foram avaliadas as práticas de pesca dos povos indígenas Tenetehara/Guajajara, Ka’apor e Awá/Guajá em aldeias localizadas nas terras do Pindaré, Alto Turiaçu e Caru, bem como as espécies de peixes mais utilizadas por eles. Na coleta de dados sobre a pesca foram realizadas entrevistas informais, onde o número de entrevistas correspondia ao número de aldeias visitadas (13), obtendo assim informações sobre a arte da pesca e sobre o processamento do pescado. As espécies de peixes utilizadas pelos indígenas foram apresentadas e identificadas imediatamente, com o auxilio de bibliografia especializada, sendo catalogadas 36 espécies de peixes, distribuídas em seis ordens e 17 famílias. Dentre as espécies descritas, foram encontradas espécies endêmicas, que juntamente com a presença de espécies de pequeno porte sugerem a ocorrência de espécies novas na área. Os materiais de pesca utilizados pelos índios tendem a variar entre os povos, sendo que os mais utilizados são o arco e flecha, o anzol e o timbó (Leguminosae: Derris sp.), de onde pode ser extraída a rotenona, substância que produz efeitos tóxico em peixes. Os peixes capturados são conservados pelos Ka’apor e Awá/Guajá através de um processo de defumação em que o peixe fica “moqueado”, enquanto que os Guajajara utilizam o método de salga e secagem ao sol, além do uso de gelo para conservação do pescado. Este trabalho trouxe alternativas do uso do ambiente, com ênfase na piscicultura tencionando a melhoria da vida dos indígenas da região onde foi realizado o estudo.



Para conhecer mais:

Piorski, N.M.; Castro, A.C.L. & Pinheiro, C.U.B. 2003. A prática da pesca entre grupos indígenas das bacias dos rios Pindaré e Turiaçu, no estado do Maranhão, Nordeste do Brasil. Boletim do Laboratório de Hidrobiologia, 16: 67-74.


Aspectos da piranha caju Pygocentrus nattereri Kner, 1858


As piranhas são membros da família Characidae, uma família de mais de 1200 espécies, pertencendo a sub-família Serrasalmidae, um nome baseado no fato de que todos os membros têm uma quilha afiada que torna o nado mais rápido, que é dividida em gêneros distintos: Pygocentrus, Serrasalmus, Pristobrycon, Pygopristis, Catoprion, Metynnis, Colossoma e mais alguns. São peixes de água doce, muito utilizados comercialmente, vivem em rios, lagoas e represas, desde o norte da Amazônia até a costa oeste do Rio Grande do Sul

A maioria das espécies de piranhas habitam uma zona térmica que varia de 25°C até 30°C, e o pH ideal seria de 5.5 até 7.0, tendo pequenas variações de espécie para espécie. Na natureza o comprimento varia entre 15-30cm, porém algumas espécies podem atingir até 45cm.

Quanto à reprodução as piranhas são vivíparas, com cuidado parental, praticado apenas pelos machos ou fêmeas solitárias, ou de ambos e até mesmo sem cuidado parental. As piranhas têm um período de reprodução definido, embora sua a desova seja prolongada começando no início das cheias.


No Maranhão as espécies mais comuns são Pygocentrus nattereri e Serrasalmus brandtii. Vulgarmente chamadas de piranha vermelha ou piranha caju (P. nattereri) e pirambeba (S. brandtii). Pygocentrus nattereri é caracterizada por apresentar perfil dorsal convexo, focinho curto e arredondado com mandíbula volumosa e prognata. O corpo tem um perfil geral arredondado e padrão de colorido cinza-prateado, com o dorso mais escuro e região antero-ventral de alaranjada a avermelhada. Serrasalmus brandtii, por sua vez, apresenta perfil dorsal côncavo na região occipital. O corpo é mais alongado e mais baixo do que Pygocentrus nattereri, sendo o padrão de colorido cinza-prateado com manchas escuras dispersas pelos flancos. Geralmente piranhas do gênero Serrasalmus são peixes solitários ao contrário das do gênero Pygocentrus que vivem em grandes cardumes.

Em peixes, a composição da dieta pode apresentar variações sazonais. Estas variações podem ocorrer devido a alterações na disponibilidade de alimentos provocada por mudanças nos habitats disponíveis para forrageamento, mudanças devido a padrões biológicos dos organismos – presa e mudanças provocadas pelas atividades alimentares dos peixes em si. Piranhas são peixes com estrutura dentária adaptada para arrancar pedaços de suas vítimas, que são engolidas sem mastigar.

Estudos recentes têm demonstrado que diversas espécies de piranhas apresentam grande variedade de hábitos alimentares. Foi observado nas lagoas do rio São Francisco que Serrasalmus brandtii apresentou aumento no consumo de insetos aquáticos durante a estação chuvosa. Frutos e sementes são dois itens bastante necessários à dieta de piranhas. Em estômagos de outra espécie do mesmo gênero, Serrasalmus altuvei, foram observados peixes inteiros, matéria vegetal, escamas, insetos adultos, ovos e larvas de insetos. Com uma dieta alimentar muito variada, sendo consumidos animais, insetos até vegetais, as piranhas podem ser classificadas como onívora com tendência à piscivoria.

Seus predadores naturais também são bem variados, incluindo outras piranhas, peixes maiores, jacarés, cobras, tartarugas, aves, lontras, onças, botos e humanos.




Para conhecer mais:


AGOSTINHO, C. S. 1997. O Impacto da invasão da piranha Serrasalmus marginatus sobre a População de Serrasalmus spilopleura não do Alto Rio Paraná. Tese de Doutorado, Ecologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de São Carlos, 59p.

AZUMA, H. 1990. Produzindo a piranha de ouro, Serrasalmus gibbus. Trop. Fish Hobb. , 38: 64-69.

GOULDING, M. 1980. The fishes and the forest exploration in Amazonian natural history. Berkeley: University of California Press. 280pp.

GOULDING, M.; CARVALHO, M. L.; FERREIRA, E. G. 1988. Rio Negro: rich life in poor water. SBC Academic Publishing. The Hague, 200pp.

LEÃO, E. L. M.; LEITE, R. G.; CHAVES, P. T. C.; FERRAZ, E. 1991. Aspectos da reprodução, alimentação e parasitofauna de uma espécie rara de piranha, Serrasalmus altuvei Ramírez, 1965 (Pisces, Serrasalmidae) do baixo Rio Negro. Revista Brasileira de Biologia, 51: 545-553.

PIORSKI, N. M.; ALVES, J. de R. L.; MACHADO, M. R. B.: CORREIA, M. M. F. 2005. Alimentação e ecomorfologia de duas espécies de piranhas (Characiformes: Characidae) do lago de Viana, estado do Maranhão, Brasil. Acta Amazônica, Vol. 35(1) 2005: 63 - 70

POMPEU, P. S. 1999. Dieta da pirambeba, Serrasalmus brandtii Reinhardt (Teleostei, Characidae), em quatro lagoas marginais do Rio São Francisco, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, 16 (supl. 2): 19-26.

SAZIMA, I.; MACHADO, F. A. 1990. Underwater observations of piranhas in western Brazil. Environmental Biology of Fishes, 28: 17-31.

WOOTTON, R. J. 1990. Ecology of teleost fishes. New York: Chapman and Hall. 404 p.



Por: Maurilene Sousa Costa

Graduanda de Ciências Biológicas

Universidade Federal do Maranhão

Piau cabeça gorda Leporinus frederici (Bloch, 1794): uma importante fonte de alimento no Maranhão


Os piaus possuem grande valor comercial e pertencem a família Anostomidae é um grupo de peixes da ordem Characiformes, com cerca de 110 espécies, restrito a América do Sul e com representante em todas as bacias hidrográficas do Brasil. No Maranhão são encontradas algumas espécies dessa família, sendo que as mais comuns são Leporinus frederici e Schizodon vitatum.

Os peixes do gênero Leporinus, possuem corpo fusiforme, boca de pequena amplitude, com no máximo oito dentes em cada maxila e posição terminal (L. friderici e L. octofasciatus) ou subinferior (L. amblyrhynchus e L. elongatus).
Costumam habitar remansos dos rios, margens com vegetação, lagoas e pequenos afluentes próximos a galhadas, esses peixes podem atingir peso de 2kg e comprimento de 40cm. A maioria é caracterizada por apresentarem o corpo prateado, com três manchas escuras nos seus flancos e nadadeiras ligeiramente douradas.

Leporinus friderici (Bloch, 1794) vive em ambiente lótico, caracteristicamente migradora, porém pode reproduzir-se em ambientes lênticos e semilóticos. Costuma viver de sete a nove anos, atingindo um comprimento máximo de 38cm e as fêmeas podem viver até 13 anos, atingindo um comprimento máximo de 45cm.

Seu período reprodutivo é relativamente curto, peixe de desova total e comportamento migratório com desovando de novembro a janeiro.

Os peixes desse gênero apresentam grande importância para a economia das comunidades ribeirinhas que o utilizam como fonte de renda e de alimento.
Por: Maura Sousa Costa.
Graduanda de Ciências Biológicas
Universidade Federal do Maranhão

PEIXE INVASOR NATURAL DO INDO-PACÍFICO DOMINA POÇAS DE MARÉS NA ILHA DO MARANHÃO


O fenômeno da bioinvasão constitui na introdução de espécies exóticas em comunidades naturais nas quais elas não existiam, afetando a biodiversidade dos ecossistemas e interações ecológicas entre as populações a ela pertencentes. A localização litorânea da ilha do Maranhão e alta atividade portuária propiciaram a introdução de espécies invasoras nos ecossistemas marinhos locais e muitos trabalhos verificaram que nos últimos anos houve um aumento na ocorrência de bioinvasão em ecossistemas aquáticos de todo o planeta.

Omobranchus punctatus é uma espécie de peixe marinho costeiro que pode ser encontrada em água salobra habitando áreas rochosas e de manguezais. Pertence à família Bleniidae, que engloba cerca de 360 espécies de peixes marinhos tropicais e subtropicais. Assim como muitos dos representantes desta família, este peixe possui dois raios segmentados na nadadeira pélvica e cirros ausentes na cabeça; raios da nadadeira caudal não-ramificados; abertura branquial restrita à região lateral da cabeça, acima do nível extremo dorsal da base da nadadeira peitoral.

A distribuição original da espécie O. punctatus restringia-se aos oceanos Índico e Pacífico. No entanto, a partir dos anos 60, registros de sua ocorrência em outras áreas, além da sua distribuição original, começaram a ser relatados. No Maranhão O. punctatus foi encontrada pela primeira vez no ano de 2005 em poças de maré na Praia do Araçagy. Recentemente a presença desta espécie foi verificada também nas poças de maré das praias de São Marcos e Calhau.

Poucos trabalhos estudaram o efeito da população de O. punctatus sobre a ictiofauna nativa. Barbosa-Filho, em 2006 demonstrou que a praia do Araçagy constitui o principal sítio de habitação da espécie invasora O. punctatus na Ilha do Maranhão, onde para cada indivíduo de espécie nativa é encontrado cerca de cinco indivíduos invasores. Devido à introdução do bioinvasor O. punctatus nas poças de maré e a conseqüente alteração nas interações ecológicas com a ictiofauna local, este trabalho ainda relacionou diferenças na proporção e densidade desta espécie e de peixes nativos com características das poças de maré da zona intertidal da praia do Araçagy. Em um estudo mais recente, ainda não publicado, foi verificado que existem diferenças significativas na proporção e densidade de indivíduos da espécie O. punctatus em poças de maré, indicando que há preferência pelas poças rochosas àquelas de arenosas.

Para conhecer mais:


BARBOSA FILHO, I.J. 2006. Ecologia da espécie invasora Omobranchus punctatus em poças de marés da Ilha do Maranhão, Maranhão – Brasil. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências Biológicas) – Centro Universitário do Maranhão – UNICEUMA. São Luis, Brasil.
CARLTON, J.T, 1985. Transoceanic and inter–oceanic dispersal of coastal marine organisms: the biology of ballast water. Oceanogr. Mar. Biol. Rev. 23:313–317.
GOLANI, D., 2004. First record of the muzzled blenny (Osteichthyes: Blenniidae: Omobranchus punctatus) from the Mediterranean, with remarks on ship-mediated fish introduction. J. Mar. Biol. Assoc. U.K., 84: 851-852.
GERHARDINGER, L.C.; FREITAS, M.O.; ANDRADE, A.B. & RANGEL, C.A., 2006. Omobranchus punctatus (Teleostei: Blenniidae), an exotic blenny in the Southwestern Atlantic. Biol. Inv.s, 8 (4):1–6.
LASSO-ALCALÁ, O.; NUNES, J.L.S.; LASSO, C.; POSADA, J.; PIORSKI, N.M.; ROBERTSON, R.; TASSELL, J.V.; GONDOLO, G. F. & GIARRIZZO, T, 2009. Invasão do blênio focinhudo Omobranchus punctatus (Perciformes, Blenniidae) nas costas da América Central e da América do Sul. Resumo. Anais do I Congresso Brasileiro sobre Bioinvasão, São Luís, Brasil.
ZACHARIAS, M. A. & ROFF, J. C., 2001. Explanations of patterns of intertidal diversity at regional scales. J. Biog., 28, 471-483.
Por: Priscila Marlys Sá Rivas
Graduanda de Ciências Biológicas
Universidade Federal do Maranhão