segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Diagnóstico da composição de peixes comercializados em Chapadinha, Maranhão – Brasil.


Francilda da Costa Moraes
Orientador: Jorge Luiz Silva Nunes
Curso de Ciências Biológicas - UFMA/CCAA
Iniciação Científica
Conhecimento sobre peixes de água doce do Maranhão é ainda incipiente, apesar de existir várias bacias hidrográficas, com uma grande diversidade de peixes derivada da ictiofauna Amazônica. A falta de estudos taxonômicos nos sistemas hidrológicos maranhenses é grave, evidenciando o desconhecimento das espécies ícticas e suas correspondentes distribuições geográficas. As alterações ambientais no espaço e no tempo são acompanhadas pelas comunidades biológicas dos rios. Suas faunas de peixes estão estruturadas em forma de série ao longo do espaço, gerado por processos aleatórios. Devido a estes fatores os peixes na região de Chapadinha são utilizados apenas para a subsistência, apresentando a comercialização de peixes em uma notória atividade econômica com o mercado público sendo o principal centro de abastecimento da cidade. A composição do pescado comercializado apresenta um número pequeno na diversidade razoável de espécies, e sua grande maioria com procedência de diferentes cidades do estado do Maranhão, além do Amazonas, Bahia, Pará e Tocantins. O objetivo deste estudo é realizar o primeiro levantamento da composição de peixes comercializada no mercado público de Chapadinha a partir da aplicação de entrevistas estruturadas e semi-estruturadas. Os resultados preliminares apontam que o Piau (Schizodon spp)é a espécie mais procurada pelos consumidores no mercado, seguidas de Mandi, Tambaqui e Pacu; a aplicação de gelo no pescado é a forma mais comum de conservação; os peixes não vendidos têm como destino a doação e, a composição de peixes comercializados chega ao número de 26 espécies comerciais.

Palavras-chave: Peixes comercializados, mercado de Chapadinha, composição.

Um comentário:

ROBERTO RAMOS disse...

Bom levantamento! De fato a carência de dados de pesca no Estado é uma vertente que reflete políticas públicas ineficientes por parte dos três entes federativos. A universidade nesse cenário precisa assumir de fato o seu papel social e Institucional. Tendo na pesquisa, na extensão e no ensino um produto final que chegue na comunidade usuária desse conhecimento e como mecanismo de subsídios à políticas públicas voltadas para a pesca.
Jorge , parabéns pelo Blog! Vc só deve divulgar mais esse site. Se não chegou até a mim é por que a divulgação foi fraca.
Breve estarei postando o meu resumo!
Sds.